FORMAÇÃO: Saberes Necessários ao Coordenador Pedagógico Mód. II

HOMENAGEM AOS COORDENADORES!!!!!!!!!!! 

Bom dia!

Bom dia! É com muita honra que hoje estamos aqui para homenagear todos os Coordenadores Pedagógicos da Rede Municipal de Ensino de Taboão da Serra
Em uma matéria da Revista Nova Escola, traz a seguinte reflexão:
"Muito se tem falado sobre o papel do coordenador pedagógico. Afinal, por que ele é necessário? Quem dera coordenar fosse simples como diz o dicionário: dispor segundo certa ordem e método; organizar; arranjar; ligar.”
Antes desse significado, o coordenador pedagógico,  já estava arraigado no pensamento de todos que formam a escola com  os mais estranhos papeis. “Às vezes, atuava como fiscal, alguém que checava o que ocorria em sala de aula e normatizava o que podia ou não ser feito. Pouco sabia de ensino e não conhecia os reais problemas da sala de aula e da instituição. Obviamente, não era bem aceito na sala dos professores como alguém confiável para compartilhar experiências.”
"Outra imagem recorrente desse velho coordenador é a de atendente. Sem um campo específico de atuação, responde às emergências, apaga focos de incêndios e apazigua os ânimos de professores, alunos e pais. Engolido pelo cotidiano, não consegue construir uma experiência no campo pedagógico. Em ocasiões esporádicas, ele explica as causas da agressividade de uma criança ou as dificuldades de aprendizagem de uma turma...”
“Hoje o coordenador organiza eventos, orienta os pais sobre a aprendizagem dos filhos e informa a comunidade sobre os feitos da escola.”
“Mas isso é o mínimo! Na verdade, ele se faz cada vez mais necessário porque professores e alunos não se bastam. Além das histórias individuais que todos escrevemos, é preciso construir histórias institucionais.”
"É duro constatar a fragilidade de tantas escolas que montam um currículo e uma prática efetiva durante anos. Construir história nos torna humanos, e é de estranhar que, justamente na escola, tantas vezes tudo recomece do zero. O coordenador eficiente centraliza as conquistas do grupo de professores e assegura que as boas idéias tenham continuidade.”
"Além do que se passa dentro das quatro paredes da sala de aula, há muito mais a aprender no convívio do coletivo - no parque, no refeitório, na rua, na comunidade. A dinâmica nesses espaços deve ser ritmada pelo coordenador.”
"Só assim é possível que o coordenador efetivamente forme professores (e esse é o seu papel primordial). Ampliando a significação do dicionário.”"Esse é o sentido de ser um bom coordenador, não de uma instituição, mas de processos de aprendizagem e de desenvolvimento tão complexos como os que temos nas escolas.
"Que os que desejam se responsabilizar por essa importante função vejam aqui um convite para criar um estilo de ser Coordenador Pedagógico”.
Grande parte deste aprendizado devemos a nossa formadora Vanderly  Lima.
para abrilhantar ainda mais esse espaço chamaremos nossas colegas da turma de Formação do Módulo II. Com vocês:

Aline Vieira 

Andrea Silva

Claudia Araújo
 

Camila Medeiros

Cristiane Romão

Divina Donizete Martins 

Fernanda Oliveira

Fernanda Kelly

Francisca Pinheiro 

Gladys  Nuñez

Jeane Nascimento 

Luana Honorato 

Marcia Nogueira

Mara Tibúrcio

Marli Sampaio

Rogério Rodrigues 


Rudá Mendes

Sandra A. Alcântara S.

Sandra Ramalho

Simone Alves

Vânia Barros 

Vaneide Marques Gonzaga



Proposta de trabalho 

O Blog  é o produto final da formação 2012. Você poderá postar suas pautas de htpc, intervenções realizadas com os professores, momentos significativos da unidade escolar, entre outros...

Itens que não podem faltar: 
  • PERFIL INDIVIDUAL; 
  • PERFIL DO GRUPO; 
  • PROJETO DO COORDENADOR;
  • RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO PROFESSOR DE AEE E SALA REGULAR;
  • RELATO DO PLANO DE AÇÃO PARA ATENDER OS DESAFIOS DO COORDENADOR    (as diferentes concepções  de ensino e de aprendizagem); 
  • TEXTO EXPLICITANDO O OLHAR INVESTIGATIVO QUE REALIZARAM COM RELAÇÃO A MATEMÁTICA;
  • 2º. PERFIL DO GRUPO BASEADO NA DINÂMICA DAS QUESTÕES;
  • RELATÓRIO FINAL DAS CONTRIBUIÇÕES DA FORMAÇÃO PARA A SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA. O prazo final será 30 de outubro.
Vandy Lima
Formadora
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PERFIL INDIVIDUAL 

Prefeitura do Município de Taboão da Serra
 Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia
Formação Continuada
 Os saberes necessários ao coordenador pedagógico: articulação, formação e transformação.
Módulo II

Perfil do Coordenador Pedagógico


IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
EMI Santo Antônio & Floquinho

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
NOME: PCPcilina*S.A
NOME GENÉRICO: Orientoxilina Pedagogicadina

FORMA FARMACEUTICA E APRESENTAÇÃO
PCPcilina*S.A 200mg em embalagem contendo 20 comprimidos.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
USO ORAL

COMPOSIÇÃO
EXCIPIENTE *PCPcilina.......1 comprimido
CADA COMPRIMIDO CONTÉM......................Orientoxilina(100mg)

*USO CONTÍNUO EM: HTPC, Reunião Pedagógica, Planejamento, 1/3 Hora Atividade, HTPC Técnico, Conselho Pedagógico, Reunião de Pais e Mestres, Atendimentos Individualizados (professores, pais e alunos), Orientação Técnica, Formação em Serviço... como forma de resolver situações problemas, esclarecer dúvidas, e sugerir de encaminhamentos á  todos os envolvidos. Em síntese “... saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a própria produção ou a sua construção...”

INFORMAÇÃO AO PACIENTE
*PCPcilina pertence a um grupo de medicamentos denominados anti-inflamatório usados para tratar dúvidas e inflamações na relação do professor com o processo de ensino aprendizagem de seus alunos, pois segundo Paulo Freire “...não há docência sem discência...”
Alivia os sintomas causados pelo ensino tradicional, falta de experiência e aversão a rotina diária na Unidade Escolar.
Possui rápido efeito após sua ingestão “ação-reflexão-ação” o que torna particularmente adequado se o paciente estiver disposto a potencializar sua prática diária, neste caso o laboratório adverte que o tratamento é contínuo no sentido de amenizar os estados dolorosos na relação com as modalidades organizativas e para pacientes com dificuldade de engolir o erro do educando como forma construtiva nas áreas de conhecimento.
O prazo de validade está impresso nas embalagens.
Não utilize o produto após o vencimento, pois o risco é de não produzir os efeitos desejados.
Siga a orientação do seu Coordenador Pedagógico, respeitando sempre os horários, doses e duração do tratamento.
Caso os sintomas não melhorarem em 5 cinco dias ou até a próxima orientação em HTPC, procure consultar sua vocação, pois “ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural”...
Você poderá estar sempre em contato com seu Coordenador pedagógico para que ele acompanhe sua evolução de tratamento e decida junto com você quando e como este será interrompido. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento dele.

ESTE MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO AO ALCANCE DAS CRIANÇAS

Recomenda-se tomar PCPcilina*S.A após a entrada na escola. Não é aconselhável entrar no ambiente de trabalho com problemas particulares, procure resolve-los, para que isso não atrapalhe seu desempenho profissional. Uso de celulares é restrito.
E evite deixar seus alunos sozinhos no interior da U. E. é direito do aluno estar sempre acompanhado de um adulto e dever do professor mediar intervenções pontuais, pois “...ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado”....     

INDICAÇÕES
PCPcilina*S.A é indicado no tratamento das seguintes condições agudas:
Ameniza a dor em situações de conflito entre professor/aluno, aluno/aluno, professor/ pais e auxilia na síndrome do educador sistemático e ou descomprometido com sua profissão.
Reduz o uso indiscriminado das atividades de registro como forma de exame da aprendizagem do aluno.
Ativa a memória retomando atividades e conteúdos significativos e qualitativos ao processo ensino aprendizagem do orientando compartilhando saberes didáticos, porque ensinar exige consciência do inacabamento”.
O tratamento em longo prazo auxilia na orientação e acompanhamento supervisionado do Coordenador Pedagógico propiciando estabelecer o elo entre os gestores, corpo docente, alunos, pais e comunidade.

POSOLOGIA
Pequenas doses diárias auxiliam na utilização do quadro de habilidades e expectativas que deverão ser desenvolvidas por todos os professores com seus alunos, sejam eles PEB I e ou Professores Especialistas.
NÃO EXCEDA A DOSE DE QUESTIONAMENTOS FEITA A SEUS EDUCADORES, POIS TUDO QUE EXCEDE PERDE A SUA FUNCIONALIDADE, “ensinar... exige bom senso”...
A DOSE RECOMENDADA EM CADA CASO DEPENDERÁ DE UM PRÉVIO CONHECIMENTO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO SOBRE AS CONCEPÇÕES DO PROFESSOR DE SUA UNIDADE ESCOLAR.
  
CONTRA INDICAÇÕES
O produto é contra indicado em pacientes:
Alérgicos a novos conhecimentos
Intolerante a propostas pedagógicas inovadoras
Hipertensão a situações de questionamento, pois já dizia Freire “ensinar exige reflexão crítica sobre a prática”...
Aversão ao conhecimento do alunado.


DIZERES LEGAIS

LOTE: 2º encontro de Formação dos Coordenadores Pedagógicos, MOD II.

FABRICADO POR: EMI Santo Antônio-Floquinho.

FARMACÊUTICA RESPONÁVEL:
Sandra Aparecida Alcântara da Silva. 
1º Semestre-2012.
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PERFIL DO GRUPO

Adivinhe quem sou eu...     

Seu trabalho é coletivo e individual, seus parceiros são alguém que joga lado a lado e com os mesmos objetivos, ainda que não se comporte como ele. É na diferença e na complementaridade que se realiza a verdadeira parceria.
Peça fundamental do relacionamento inter-pessoal da equipe, é o educador responsável pela formação continuada dos professores dentro do ambiente escolar... "Orienta o professor a pensar como organizar, propor e encaminhar o conteúdo que ele sabe junto aos alunos. (...) O que sustenta isso é a concepção de ensino e aprendizagem que a escola tem"... Retomar conceitos e concepções é seu carro chefe, usa e abusa das intervenções diretas e indiretas que auxiliam na aprendizagem dos alunos e na didática do professor...  elo entre o pedagógico e o administrativo, quem sou eu?












*











É um profissional que hora esta a disposição da escola, hora está ministrando aulas "substituindo professor", quando está em sala coloca cria situações para o desenvolvimento global do aluno essa aprendizagem pode ser feita por meio da situação problema, este ano em nossa Unidade fomos presenteados com sua presença em nossa equipe, adivinhe de quem estou falando?










*








É uma classe que por ter competência de professor ainda luta por seus direitos, questionam plano de carreira, aumento salarial  e mudança da nomenclatura do cargo. Apesar de terem cargo efetivo na rede as veteranas ainda não se identificam no real exercício da função,  a assistência e o cuidar da criança pequena é o ponto de referência, a sala de aula é sua zona de conforto, já identificaram elas?
           





Seu trabalho é efetivamente coletivo quando as pessoas se empenham em colaborar com ele... seu público alvo seria: Professores, alunos, funcionários, pais e comunidade todos são seus parceiros. Muitas vezes é preciso afinar a parceria entre a própria equipe. Fortalece o elo entre a escola e a comunidade, faz parte da gestão administrativa, é carismática, direciona e norteia os funcionários da Unidade Escolar, seu principal papel é assegurar o desenvolvimento da escola, através da geração sustentada de lucros. Para atingir este objetivo primordial tem de exercer a autoridade que lhe foi conferida, dirigindo, coordenando e controlando os membros da sua equipe. Quem é ele ?








*















Novidade em nosso quadro escolar, ingressaram a pouco tempo, seus objetivos são explorar possibilidades de aprendizagem nas áreas de artes, movimento e língua inglesa. De qual profissional especializado estamos falando?










*













É um profissional com muitas qualidades... paciente, criativo, autodidata, crítico, compromissado, e muito inteligente pois tudo que sabe ensina e sempre aprende, sua postura é referencia na escola, na rua e no lar, tem fama de ser a pessoa mais linda do mundo... muitos se apaixonam por ele, só tem um defeito gosta de ser o centro das atenções e quando isso não acontece usa sua didática para chamar a atenção dos seus para si... acho que já sabem de quem eu estou falando, mesmo porque deixei-os para o final!!!!! 










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PROJETO DO COORDENADOR

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

PLANO DE TRABALHO
SANDRA APDA. ALCÂNTARA DA SILVA

JUSTIFICATIVA

Saberes necessários á prática educativa...

Por atuar na Educação há mais de dez anos, e particularmente na Rede Estadual, Municipal e Particular desde 1987, como estagiária, pajem (ADI), e atualmente como professora de Educação Infantil até o Ensino Fundamental, optei por contribuir com minha prática pedagógica e subsídios teóricos na equipe gestora como coordenadora pedagógica, pois na relação docente-discente, apesar de suas diferenças, não se reduzem á condição de objeto um do outro. “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.” É o Coordenador Pedagógico que faz todo o alinhavo na escola, fortalecendo a equipe docente, subsidiando-a, colocando em prática o Projeto Político Pedagógico da Escola e atendendo a demanda de sua clientela.
Segundo Celso Vasconcellos, sua práxis comporta várias dimensões: é reflexiva, pois auxilia na compreensão dos processos de aprendizagem existentes no interior da escola, é organizativa quando tenta articular o trabalho dos diversos atores escolares, também é conectiva, pois possibilita elos não só entre os professores, mas também entre esses, a direção da escola, entre pais e alunos e com os demais profissionais da educação. A dimensão interventiva acontece quando o coordenador ajuda a modificar algumas práticas arraigadas que não traduzem um ideal de escola pensado pela comunidade escolar e por fim, assume um caráter avaliativo, pois exige que o processo educativo seja sempre repensado, buscando sua melhoria, nesse sentido ensinar exige pesquisa (curiosidade epstemológica), que leva ao conhecimento mais elaborado do mundo.

 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A Escola, inserida no contexto social, inscreve-se como a instituição que oportuniza a vivência de experiências culturais mais amplas e diversificadas. Partindo desse pressuposto acredita-se que a aprendizagem precisa acontecer a partir de problemas reais. Assim, educar é mais que reproduzir conhecimento. É, sobretudo, responder aos desafios da sociedade na busca da transformação. Portanto, “os sujeitos que hoje vão à escola constituem uma população altamente diversificada, o que gera a necessidade de prestar atenção às diferentes maneiras de interpretar o mundo, o conhecimento e as relações sociais.” (MENEZES, 2006).
       A concepção sóciointeracionista do processo ensino-aprendizagem tem por base o interagir e o construir, pois ensinar exige respeito aos saberes do educando. Esta concepção está baseada no “ressignificar a unidade entre aprendizagem e ensino” (P.C.N., 1997, p. 50). Esse ressignificado foi encontrado no marco explicativo do construtivismo configurado a partir da psicologia genética.
De Jean Piaget podemos ressaltar a possibilidade de interpretar a realidade, de construir significados e, ao mesmo tempo, permitir a construção de novas possibilidades de ação e de conhecimento. Ao interagir com o objeto constroem-se representações que funcionam como explicações segundo uma lógica interna pessoal e, assim, essa interação propicia sucessivas aproximações e transformações no conhecimento, que podem ser tomadas como erros construtivos.
A maior contribuição do sóciointeracionismo é exatamente esta concepção que faz o pêndulo se centrar não só no professor ou no aluno, mas, na atuação do professor enquanto mediador entre o conhecimento e seus alunos, essa habilidade implica na habilidade de apreender a substantividade do objeto aprendido, estabelecendo relações, constatando, comparando, construindo, reconstruindo, sujeitando-se aos riscos do novo, portanto ensinar exige apreensão da realidade. É o professor quem deve perceber o nível de desenvolvimento real e proximal, com vistas á alavancar o desenvolvimento potencial dos alunos, objetivo da prática educativa no contexto da sala de aula.
O processo ensino-aprendizagem precisa ser dinâmico, complexo e ocorrer em situações concretas, pois ultrapassa a sala de aula, no entanto é nela que o processo ensino-aprendizagem precisa ser organizado segundo finalidades, objetivos e atividades que irão favorecer a construção e a reconstrução do conhecimento na busca de novas formas em aplicá-lo.
O professor deve evitar um fazer pedagógico espontâneo, mecânico, repetitivo, entendendo que as situações de ensino são situações didáticas, determinadas e determinantes, pois abrangem o comprometimento da sala de aula com a escola, a comunidade, a sociedade e a cultura, numa prática comprometida e transformadora.

COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

  1. Participar do Projeto Escolar da Unidade, coordenando junto aos docentes, as atividades de planejamento curricular, observando as diferentes propostas, articulando-as conjuntamente;

  1. Elaborar a programação das atividades de sua área de atuação, assegurando a sua articulação com as demais programações de apoio educacional;

  1. Traçar paralelo entre teoria e prática pra que garanta um trabalho educacional mais significativo, possibilitando e criando no cotidiano, situações didáticas que forneçam condições para os alunos se conhecerem, desenvolverem suas habilidades e resignarem a novos conhecimentos e sentimentos;

  1. Propor técnicas e procedimentos, selecionar e oferecer materiais didáticos aos professores, organizando atividades e propondo sistemática de avaliação nas áreas de conhecimento;

  1. Planejar e organizar de forma criativa as reuniões de HTC, considerando necessidades, diferentes recursos / linguagens e otimização do tempo;

  1. Garantir os registros da área pedagógica dando continuidade ao processo de construção do conhecimento, às atividades de formação permanente de professores e ao planejamento do arranjo físico e racional dos ambientes especiais;

  1. Assessorar o diretor quanto às decisões relativas à matrícula, transferência, agrupamento de alunos, organização de horários de aula e utilização de recursos didáticos da escola;

  1. Organizar reuniões de pais e mestres, interpretando a organização didática da escola para a comunidade;

  1. Executar demais atribuições a fim de acordo com o estabelecido pela Secretaria Municipal de Ensino;

  1. Estabelecer elo entre o corpo docente e direção escolar, pais e alunos;

  1. Acompanhar o processo de avaliação de desempenho e avaliação do período probatório dos professores da unidade escolar;

  1. Garantir a efetivação das diretrizes pedagógicas estabelecidas no Plano Político Pedagógico, no âmbito da Unidade Escolar;

  1. Programar, incentivar e participar de ações que viabilizem a formação para qualificação continuada do sujeito e da sua prática;

  1. Conhecer, disponibilizar e incentivar uso do material pedagógico e didático existente na escola para o grupo;

  1. Garantir a circulação de informações de forma célere e correta, pertinentes aos docentes;

A construção da presença do ser humano no mundo se faz nas relações sociais; ela compreende a tensão entre o que é herdado geneticamente e o que é herdado social, cultural e historicamente.
“... minha presença no mundo não é a de quem se adapta mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da história”. (p.60).

METAS PREVISTAS E AÇÕES
  
Diante das competências do coordenador pedagógico, ressaltadas no novo 
Estatuto do Magistério, proponho desenvolver as seguintes propostas:
  • Viabilizar e articular o trabalho com habilidades e eixos norteadores, garantindo a realização das avaliações diagnósticas e ações mediante os resultados; 
  • Subsidiar o processo de atividades inclusivas dentro da U.E.; 
  • Auxiliar no funcionamento dos Programas propostos pela Secretaria de Educação, a fim de aperfeiçoar a dinâmica escolar;
  • Encontrar alternativas para que o corpo docente, de maneira eficaz, desenvolva e utilize meios de trabalhar com alunos que apresentam defasagens e se encontram aquém das expectativas;
  •  Fortalecer junto ao corpo docente e comunidade a APM;
  •  Sistematizar os HTPC’s. Viabilizando ser um espaço de formação, troca de experiências e apoio a rotina do professor;
  •  Sistematizar o trabalho com as modalidades organizativas, junto ao corpo docente.
  •  Participar da elaboração do Projeto Pedagógico, coordenando as atividades do planejamento quanto aos aspectos curriculares;
  • Planejar e garantir tempo de estudo para os professores;
  • Executar e acompanhar avaliando as ações previstas no Plano Gestor da escola, integrando a equipe escolar no desenvolvimento dessas ações;
  • Auxiliar a direção na relação escola e comunidade, orientando pedagogicamente os responsáveis pelos educandos e os demais funcionários da escola.
  • Orientar o corpo docente quanto à legislação de ensino e quanto à escrituração escolar;
  • Garantir os registros do processo pedagógico;
  • Proporcionar uma educação participativa;
  • Planejar formação continuada, no qual as propostas possam ser discutidas e avaliadas, centrando a reflexão como tema principal;
  • Incentivar os projetos pedagógicos por meio da divulgação e valorização dos mesmos;
  • Propiciar momentos no qual a família possa ser participante ativo no processo ensino aprendizagem;
  • Acompanhar os casos de dificuldades de aprendizagem, procurando encaminhar junto á família ou órgão competente;
  • Oportunizar bimestralmente reuniões pedagógicas;
  • Servir de ponte entre a família, o educador e a escola;
  • Oportunizar dinâmicas e leituras em HTPC’s.
AVALIAÇÃO


O trabalho será avaliado mediante questionários dos professores, resultados de desempenho 
das salas,  gráficos demonstrativos, registros dos HTPC’s, projetos desenvolvidos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VASCONCELLOS, Celso S. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político 
pedagógico ao cotidiano da sala de aula, 6ª Ed. São Paulo: Libertad, 2006;

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia, Alternativa, 2004;

MOITA, Maria da Conceição. Percursos de formação e de trans-formação. In: Nóvoa, Antonio 
(org.). Vidas de Professores. Porto (s.n.), 2007;

ANDRÉ, Marli Damalzo Afonso, VIEIRA, Marli M. da Silva. O coordenador pedagógico e a 
questão dos saberes. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de, PLACCO, Vera M. N. S. O 
coordenador pedagógico e questões da contemporaneidade. São Paulo, Loyola, 2007.

MEC, 1996, v. 08. Parâmetros Curriculares Nacional;

MENEZES, Luiz Carlos de. Projeto Pedagógico: rever o quê, mudar por que. São Paulo, FDE, 2006;

Estatuto do Magistério. Prefeitura Municipal de Taboão da Serra.

                     FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.  São Paulo: Paz 
                     e    Terra, 1996. (Coleção Leitura);

                    Vidas de Professores/António Nóvoa.- Portugal: Editora Porto, 2007.-(Coleção Ciências da Educação);

                    Desafios do trabalho do professor António Nóvoa/ Palestra- 2008 – acesso maio/2012 
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TEXTO: 

 O OLHAR INVESTIGATIVO 
COM RELAÇÃO A MATEMÁTICA

Taboão da Serra, 30 de outubro de 2012.

Querida Amiga...

Você se lembra das Pautas de HTPC  de Matemática que te enviei, então são da formação de matemática na Educação Infantil? Pois é, está sendo cada vez mais interessante. A cada encontro enriquecemos nosso conhecimento sobre conceitos matemáticos e seus blocos de conteúdos, sobre quadro de habilidades e expectativas no ensino da matemática, e também sobre as concepções (empiristas e sócio-interacionistas) que acompanham o trabalho do professor nesta área de conhecimento.
Vou te contar como foram os momentos mais relevantes destes encontros. 
Ao trazer para tona as concepções foi uma surpresa, pois descobrimos que até na matemática o empirismo e o construtivismo estão presentes em nossa maneira de trabalhar, pois quando trazemos para o nosso cotidiano o número desvinculado de um contexto social, estamos fragmentando o conhecimento, partindo do simples para o complexo, visando facilitar a aprendizagem dando respostas prontas por meio daquelas situações problemas que se analisarmos um pouquinho, não tem desafio algum ao raciocínio do educando. E com isso falta estimulo a reflexão, falta o tal "desafio" que tanto a coordenadora nos fala.
Depois de sabermos um pouco mais sobre as concepções demos continuidade no bloco de conteúdo de números e operações em que o cálculo mental foi discutido, pois a intenção seria desenvolver com os alunos estratégias facilitando a resolução de problemas por antecipação e reflexão, vivenciando as propriedades das operações, a estimativa, e um maior conhecimento das relações numéricas, pressupondo o uso do registro mais a diante, pois tudo foi trabalhado antes de apresentar o algorítimo, por estarmos desenvolvendo um trabalho com a educação infantil.
Nesses encontros fomos convidados a utilizar nosso raciocínio também, pois a coordenadora sempre trazia desafios para praticarmos e de-repente socializarmos com nossos alunos. Compartilhamos jogos de trilha, jogo da cerca, dominó de cores, jogo da fazendinha, pronto acabou, jogo da árvore, notação numérica por meio de canções e atividades com o calendário, dentre outros que você poderá compartilhar, pois nosso acervo de jogos na U.E. foi ampliado, estando a disposição do professor que quiser utilizá-los.  
Nestes encontros surgiram algumas dúvidas que foram sendo amenizadas nos encontros individuais de 1/3,  nas visitas monitoradas em sala, onde a coordenadora após anotar dúvidas foi respondendo ao longo do período de formação. No entanto, as dúvidas que surgiram foram a respeito de traçado dos números, sobre como e em que momento fazer as intervenções, sobre tipos de quadros numéricos que devem ser colocados em sala de aula entre outras... vale lembrar que algumas intervenções da coordenadora foram feitas também no semanário, no qual sempre é mantido um diálogo construtivo por meio de relatos curtos e objetivos, no intuito de contribuir com o bom desempenho didático do professor.       
A parte que achei mais interessante foi quando nos reunimos com outra U.E., a E.M.I Pelezinho, na qual tivemos oportunidade de construir jogos matemáticos temáticos, um grupo ficou com confecção de luvas (dedoches) por conta das histórias matemáticas "os dez sacizinhos, a galinha do vizinho, e o chá das dez", outro grupo ficou com jogos de combinações, em que os participantes construíam bonecos de papel e roupinhas para as combinações, e um terceiro grupo ficou na confecção de jogos que envolviam análises combinatórias. Terminada esta parte, fizemos a leitura: "Porque defender a reinvenção da aritmética? que abordou sobre a teoria de Piaget e os três conhecimentos: físico, social e lógico matemático.
E para encerrar nossos encontros fizemos uma Vitrine Cultural, no qual todos os participantes apresentaram como foi o trabalho em sala de aula e qual o recurso utilizado para o desenvolvimento do mesmo, o que reforçou a idéia do texto anterior, e ainda falamos sobre o ambiente arimetizador.
Enfim, foram encontros muito produtivos! 
Amiga, adorei realizar esta formação, em que os princípios norteadores foram: resolução de problemas para desvendar a organização do sistema, valorização do conhecimento prévio a cerca da numeração escrita, compreender o sistema de numeração decimal, propiciar descobertas e tornar possível generalizações de procedimentos e elaboração de outros mais econômicos através de socialização de idéias. Acrescentamos também o trabalho com o jogo como instrumento de problematizações, com intenções e objetivos claros. Toda essa formação foi baseada numa proposta que ofereceu o uso da tabela com números ou operações, contemplando diferentes procedimentos, admitindo diferentes resposta, utilizando jogos e situações problemas que propiciem desafios. 
Sendo assim, acredito que os objetivos foram alcançados. Em breve escrevo novamente contando mais novidades...

Um forte abraço
Sandra Alcântara
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TEXTO:

OS DESAFIOS DO COORDENADOR    
(as diferentes concepções de ensino e de aprendizagem)


  "Se conseguirmos que professores, crianças e pais continuem discutindo, 
pesquisando, descobrindo e interpretando nossa realidade educacional... 
com certeza uniremos nossos esforços para construirmos
 uma maneira de ensinar e aprender".
(Delia  Lerner)  

Por muito tempo e ainda em tempos atuais acredita-se na aprendizagem por meio de memorização, repetição e associação e que se deveria ter uma hierarquia no processo de ensino e aprendizagem.
Hoje, refletindo sobre as diferentes concepções e  enquanto Coordenadora Pedagógica, participo  cotidianamente de fatos, relações interpessoais, e experiências compartilhadas, que se transformam em fatos marcantes... vivências que marcam e encantam nosso dia-a-dia profissionalmente. 
Viver é experimentar, discutir,descobrir, investigar, interpretar... conceitos que definem uma concepção de aprendizagem e do ensino muito distinta daquela que postula "explicar, refletir, memorizar". 
São duas as Concepções que coexistem contraditoriamente em nossas escolas, que unidas as Idéias e Teorias  sustentam a prática de qualquer professor, mesmo quando ele não tem consciência delas. A crença do professor a respeito de como o aluno aprende influencia decisivamente em sua forma de ensinar, portanto há três tipos primordiais de saber que integra o conhecimento do profissional da educação, são eles: conhecimento do processo de aprendizagem do educando, os conteúdos a serem ensinados, e a forma que garantirá de fato a aprendizagem dos orientandos.   
A reflexão sobre este tema, sugere um dos maiores desafios ao Coordenador Pedagógico que seria a compreensão ao processo de aprendizagem do adulto-professor, no qual nos colocamos ora muito próximos da sala de aula, ora distantes como diz Cristiane Pelissari. Neste sentido, temos que compreender a complexidade desse trabalho com o professor, ampliando o olhar... percebendo o que o professor precisa melhorar em sua prática... e então aproximar-se da sala de aula para compreender quais suas dificuldades , e quais seus conhecimentos prévios.
A oportunidade de conhecer tais processos propicia zelar pela ética das relações entre essas duas dimensões "ser professor e ser formador" perpetuando a transparência de cada função. Esse processo tem por base interagir e construir, ressignificando a unidade entre aprendizagem e ensino, carro chefe do trabalho pedagógico na escola.
Enfim, os desafios são muitos no processo de ensino do educando e da formação do professor, mas cabe ao coordenador pedagógico o elo... traçar paralelo entre a teoria e a prática... propor técnicas e procedimentos... selecionar e oferecer materiais didáticos... acompanhar o processo de avaliação de desempenho... garantir a efetivação das diretrizes pedagógicas... programar, orientar, incentivar e participar de ações que viabilizem a formação para a qualificação continuada do sujeito e da prática docente.
Assumir a coordenação em uma Instituição é a certeza de crescimento profissional e aprendizagem, quebra de paradigmas, rever conceitos estabelecendo vínculo e confiança entre gestores e professores, favorecer experiências com êxito e realizar aprendizagens conjuntas quando possível, organizar uma rotina (agenda do coordenador), abandonando a onipotência, e apropriar-se de saberes que estão em todos os lugares, buscando relações de parceria, aprendendo a ser solidário, estabelecer um contrato didático, e trabalhar em equipe respeitando o outro, garantindo resultados qualitativos da gestão de pessoas.


Sandra Alcântara                
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RELATÓRIO FINAL:

CONTRIBUIÇÕES DA FORMAÇÃO PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA


Em busca de ampliação do trabalho sistematizado em Coordenação Pedagógica, sugerimos ano passado a continuidade do curso inserindo ao Modulo I, o Módulo II  no qual por meio dessa formação organizamos grupos de estudo, no intuito de aprofundar nossos conhecimentos em favor da nossa profissão. 
A participação desse processo exitoso permitiu que eu assumisse a Coordenação de duas Unidades Escolares, o que me proporcionou levar experiências á ambas as Instituições, desafio que desencadeou  descobertas relevantes pessoais e profissionais.
Com base nestes preceitos vivenciei uma nova forma de aprender, e disposta a lançar-me a mais um desafio me comprometi a continuar minha formação, no qual tive momentos de alegrias e realizações.
Encontrei no curso uma organização pedagógica que me auxiliou com trocas coletivas que me fortaleceram na formação continuada dos professores em serviço e que acrescentou muito na minha profissão enquanto educador, trocando saberes com elas no cotidiano escolar.
Nesta formação tratamos de questões relacionadas aos desafios do coordenador pedagógico ressignificando o papel do registro no cotidiano escolar de todos os envolvidos, pois "Documentar é Preciso!". Sem muita clareza sobre a forma de lidar com essa situação, resolvi registrar meu dia a dia, agregando a minha rotina a "Agenda do Coordenador" registrando minhas atividades permanentes semanalmente, dentre outras atividades realizadas.
Outros temas tiveram destaque nessa formação, foram eles: 
  • A importância da pesquisa, do registro e do monitoramento;
  • A documentação como elemento da cultura pedagógica;
  • Dez importantes questões a considerar;
  • Estudo de caso;
  • Estilos de comunicação;
  • Competência e qualidade no planejamento das estratégias.
Todos esses temas foram saberes e aprendizagens considerados importantes para a formação do coordenador pedagógico ajustados ao desenvolvimento da sua prática no que se refere a ações que implicam no exercício da função com objetivo de ressaltar a importância de atividades diferenciadas e desafiadoras na organização do trabalho de gestão. 
Em suma, termino este relato agradecendo a oportunidade em compartilhar mais um curso de formação continuada.
Um forte abraço
Sandra Alcântara

6 comentários:

  1. Sandra...Parabéns!!!!
    Os seus perfis estão ótimos....AMEI...
    Inspirações para nós....Agradecemos a sua contribuição....
    Bjus

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    1. Querida Fernanda,
      agradeço as palavras carinhosas... e fico feliz em saber que todas nós estamos contribuindo com o sucesso de nossa profissão, trilhada com muito carinho, amor e dedicação!!!

      Um forte abraço!
      Sandra Alcântara

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  2. Seu blog sstá... espetacular, no visual e no conteúdo
    Vandy Lima

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  3. Nossa, que surpresa boa!!!!!!!!!!!
    Acabei de ler seu comentário...

    Muito obrigada por TUDO!!!!!!!!!!!!!!!!
    BJOKAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  4. Oi amiga linda!!! Que orgulho fazer parte da coordenação da mesma unidade que você coordenou. Espero fazer um trabalho a altura do seu.

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    1. Menina, vc é sensacional... obrigada ... mas saiba que quando se deseja muito algo, todo o universo conspira a nosso favor... bjos!

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